quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Exposição (EN) FOCO


“(En) Foco: memórias, esquecimentos e representações”. Esta é uma exposição constituída por três eixos temáticos: o primeiro apresenta as memórias institucionais, ou seja, os monumentos, prédios, ruas e estruturas que, de uma forma ou outra, estabelecem a relação do negro com Porto Alegre e são institucionalizadas como tal pelo poder público. Por outro lado, há lugares que não são oficializados, mas que têm, em sua construção, marcas da identidade negra na Capital. Estes locais de identificação serão apresentados no segundo eixo da mostra. Para além dos lugares físicos, o que faz a memória do negro são as próprias pessoas, portanto, a última linha da exposição abarca os sujeitos, vivos e presentes, que compõem as representações contemporâneas do negro no cotidiano porto-alegrense. Essa última parte é composta por fotografias de pessoas negras que exercem diferentes profissões. 

Você gostaria de recebê-la em sua escola?

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3289-2168

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Aniversário de Martin Luther King




Martin Luther King

Martin Luther King nasceu em Atlanta (EUA), em15 de Janeiro 1929. Ainda jovem, aos 19 anos, foi ordenado pastor batista e algum tempo depois se formou como Teólogo, pelo Seminário Teológico de Crozer.

Para fazer uma pós-graduação, mudou-se para Boston, onde conheceu Coretta Scott, com quem se casou em 1953. No ano seguinte, King se tornou pastor da igreja batista de Montgomery, Alabama.

Em 1955, aconteceu o incidente que levou a figura de King a ser conhecida como sinônimo de luta pelos direitos civis, conhecido como boicote aos ônibus de Montgomery. O boicote aconteceu por causa da prisão de uma negra que se recusou a ceder lugar no ônibus para uma passageira branca. Luther King, então, liderou o boicote aos ônibus de Montgomery, que durou um ano.

Como uma represália ao boicote, King teve sua casa bombardeada várias vezes e recebeu várias ameaças. Mas a Suprema Corte deu fim ao boicote, ao proibir qualquer tipo de discriminação racial.

Vitória de King e do pacifismo.

Em 1957, Luther King ajudou a fundar a Conferência da Liderança Cristã no Sul (SCLC), organização de igrejas e sacerdotes negros, que consagra King seu líder. O objetivo da organização era acabar com as leis de segregação, usando apenas métodos pacíficos.

Inspirado pelo método pacífico de Gandhi, Luther King viajou até a Índia para compreender melhor esses métodos e aprimorar suas manifestações. Contribuiu amplamente para o reconhecimento dos direitos civis dos negros no seu país, em protestos como a campanha a favor dos direitos civis em Birmingham, Alabama, em 1963; a realização do censo para aprovação dos votos dos negros; o fim da segregação racial e a melhoria da educação e de moradia para os negros nos estados do sul.

Além disso, foi responsável por dirigir a histórica ”marcha” para Washington, em agosto de 1963. Foi nessa ocasião que fez o famoso discurso I have a dream (Tenho um sonho). E em 1964 recebeu o Prêmio Nobel da Paz.

Ampliando suas preocupações, King se associou ao movimento contra a guerra do Vietnã e às lideranças brancas, em 1967. Recebeu muitas críticas das lideranças negras, que acreditavam que era preciso se preocupar com os problemas dentro de casa, primeiramente.

No ano seguinte, Luther King foi assassinado por um branco, fugitivo da cadeia. Seu assassino pegou a sentença de 99 anos de prisão.



28 de agosto de 1963 Washington, D.C.

Quando os arquitetos de nossa república escreveram as magníficas palavras da Constituição e da Declaração de Indepêndencia, estavam assinando uma nota promissória de que todo norte americano seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens negros assim como homens brancos, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.

Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência físicas. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força física com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade negra não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas brancas. Isto porque muitos de nosssos irmãos brancos, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.

Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amnhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho norte americano.

Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais".

Eu tenho um sonho de que, um dia, nas rubras colinas da Geórgia, os filhos de antigos escravos e os filhos de antigos senhores de escravos poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.

Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o estado de Mississipi, um estado sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça.

Eu tenho um sonho de que meus quatro filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela cor de sua pele e sim pelo conteúdo de seu caráter.

Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada estado e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens negros e homens brancos, judeus e cristãos, protestantes e católicos, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras do antigo spiritual negro: " Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim.

Martin Luther King




Link do video :


http://www.youtube.com/watch?v=siTs-8zbaq8








"O comunismo existe hoje por que o cristianismo não está sendo suficientemente cristão".
Martin Luther King

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

2013: Mais um ano do VIDHAS!!!

                 Na imagem participantes do projeto, equipe memória carris e equipe museu de comunicação

Boa tarde, o Blog do VIDHAS anda há algum tempo desatualizado mas resolvemos retomar este meio de comunicação e registro tão importante para o nosso projeto.
O Blog ficou parado durante um tempo mas o projeto continuou a todo vapor, itinerando por diversas escolas e com as palestras dos voluntários.

2012 na semana de Consciência negra estivemos presente no  Evento:Diálogos e Reflexões sobre a Cultura Afro-Brasileira:  1º Encontro da Consciência Negrano  do Museu da Comunicação. 
Um evento muito rico em que os participantes do projeto e a Historiadora  Renata Andreoni participaram de  uma mesa redonda, em que fizeram uma exposição sobre o projeto VIDHAS e sobre as atividades junto as escolas.

Para aumentar a divulgação do projeto VIDHAS criamos uma "Fanpage" no Facebook: http://www.facebook.com/itineranciavidhas curta e fique por dentro de nossas atividades.

Pesquisando na rede alguns assuntos da temática negra, encontrei algo interessante que vale a pena compartilhar:


9/01/1987 – PORTO ALEGRE – A Câmara aprova Lei 5857, que pune estabelecimentos comerciais, clubes, casas de diversão e condomínios que praticarem atos de discriminação por preconceito de raça ou cor.

Ressalto o quão é recente essa conquista e que ainda temos muitas outras lutas. O preconceito precisa ser EXTINTO da sociedade. 

" Do pó viemos ao pó voltaremos"

(GN 3:19) 

Ou seja todos somos iguais, perante a Deus e devemos ser tratados com igualdade e respeito diante a lei.